Faz parte da minha história, 1h20 pra ir, pouco mais que isso pra voltar, 5 dias por semana, 10 meses por ano, durante 4 anos.
Eu era alguém digno de pena, em diversos aspectos (ainda sou, mas no mesmo nível da maioria, oque não torna isso reconfortante).
Muitos dos meus amigos eu fiz naquela escola, e alguns dos melhores momentos da minha vida aconteceram lá.
Nem tudo, claro, é um mar de rosas, muitas coisas me indignaram, me sufocaram e me tiraram do sério.
Como escola, a Federal não me satisfez completamente. Por vezes a culpa foi minha, que não aproveitei oue ela tinha para oferecer.
Outras a culpa foi da escola, ou melhor, de alguns professores que, diante de alunos acima da média não fizeram o máximo que poderiam.
Isso me arrepende um pouco, mas provavelmente eu não faria muito diferente se tivesse outra chance, com excessão do meu 1º ano(03). Esse sim eu mudaria drasticamente.
Acho que nunca estive preparado para o que acontecia na minha vida, sempre um passo atrás na cadeia de acontecimentos, e apto a julgar a situação apenas de pois que ela já tinha acontecido.
A Federal me ensinou a conviver bem com as pessoas e trabalhar em grupo, não que tenha deixado de ser individualista, mas sem dúvida sou menos individualista que antes. (Provavelmente isto não teria acontecido se eu tivesse estuda do manhã)
Lá formei o meu fraco senso crítico, e isto já é muita coisa para mim, e criei um pouco de responsabilidade.
Fora das salas de aula (e as vezes dentro) a Federal é um espaço muito agradável, mesmo com os bedéis atrapalhando o bem-estar coletivo e às vezes inspirando desejos homicídas em alguns alunos.
Os Bedéis! Eles policiam a escola garantindo que o local público não seja tão público assim.
Na minha Integração, foi dito que lá eu poderia cabular aula sem problemas, e que poderia ficar no bosque quando bem entendesse. Claro que isso foi desmentido em 45% pelos bedéis, que dizem "Tá sem aula? vai pra casa!" e por um guarda que expulsa os alunos do bosque sempre que possível, aproveitando para descarregar sua "tensão sexual" não-resolvida (leia-se falta de pica) na forma de falta de educação.
Alias, não são todos, muitos bedéis são gente boa e realmente só estão fazendo seu trabalho impedinso excessos dos alunos, mas parece que uma caracteristica muito apreciada na seleção dos candidatos à guardas e bedéis por lá é exatamente não fazer sexo regularmente, para ser fdp com os alunos, muitas vezes (por incrivel que pareça) inocentes (, ok, ás vezes nem tanto). xD
Um grande problema da federal é a bur(r)ocracia dominante, para qualquer coisa a procedimentos, e falta de comunicação entre as áreas da escola.
Lá eu assisti aula de grandes pessoas, e outras que de grande só tinham a altura, e às vezes nem isso.
Professores que eu considerei muito bons:
Fausto (história)
Vania (sociologia)
Plaza (física)
Tenórinho (literatura)
Muneratti (redação)
(estes são os que me recordo agora, mas há muitos mais)
Professores que, mesmo muito inteligentes, não deram as melhores aulas que poderiam:
Olivares (matemática) [Não é a encarnação do mau, "é o MAU." e ok, eu podeia ter me exforçado mais nessa aula, mas que ele gosta de torturar os alunos, isso gosta]
Okamura (física) [custa explicar?]
(também há outros, mas esses vem a minha mente imediatamente)
No final, eu gostei, não aguento mais a federal, não por que ela foi intrágavel, mas por que meu tempo lá passou, agora é seguir em frente.
T+
9 de dezembro de 2006
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