26 de abril de 2007

Episódio 11

---------------------------------------------------
(1º Episódio? Clique aqui, para mais, veja a lista no menu Episódios da Crônica nº22, à esqueda)
(Espisódio Anterior? Clique Aqui)

Episódio 11
Série: Crônica nº22
Título: O lugar mais isolado da Terra pt.II

Ambos se acenaram, a situação era um tanto quanto impressionante.
Poucos metros a frente, nada mais que a mulher mais poderosa no planeta. Ao lado dela, a cientista mais brilhante desde Einstein.
Ao redor deles, outras 10 pessoas, tão embasbacadas quanto era possível com a situação.
No recinto, alguns militares e cientistas que trabalhavam na pesquisa financiada pelo próprio Arjen, sem que ele soubesse.
"Ah, se todo investimento rendesse desse jeito..." - pensou ele por um instante.

Mariane explicou por alto sobre a pesquisa, e seus resultados teóricos, ainda mais, anunciou que, se tudo desse certo, dentro de intantes, iria se completar o 1º deslocamento no Tempo praticado intencionalmente.
A "amostra", como ela chamou era um relógio que foi mandado para alguma horas no futuro, isso no dia anterior, para que no fim da apresentação, uma fenda se abrisse e o relógio reaparecesse, atrazado.
Claro, poderia ser um truque. Em 2101 a sociedade tinha muitos céticos, mas a presença da Presidente e o renome de Mariane, além de todo o esquema de segurança fazia com que todos, em maior ou menor grau, considerassem seriamente a hipótese de aquela mulher realmente ter contrariado mais de 400 anos de dogma cientifico.
Precisamente as 17h22min14s de 19/1/2101, em algum ponto no meio do deserto, no suldoeste estadunidense, desntro de uma sala de conferência num pequeno complexo de pesquisas do governo, mais recisamente no palanque, num ponto aparentemente esférico com dois palmos de diametro, flutuando à pouco mais de 1 metro no chão, a luz se distorceu por 3 segundos.
Todos olharam espantados, sem entender, quando a dita esféra sumiu. E um pouco mais quando ela voltou a reaparecer.
Alguns na sala perceberam que a energia estática do local se intensificou, ouviu-se aluns estalos, de choque. e a esfera novamente sumiu.
Mariane considerou a possibilidade de ela ter falhado na 1ª tentativa, quando, 1 segundo mais tarde, o processo recomeçou, só que mais rápido que das vezes anteriores.
Um clarão ofuscou todos os presentes, durou exatos 18s, cronometrados pelo computador da sala, que havia sido préviamente programado prar isso.
O computador não registrou radiação diferente de luz e ondas de rádio, como foi previsto.
Quando a luz se apagou, um homem engravatado caminhou até o local (uma capsula cilindrica de aluminio transparente), abriu e pegou um relógio atomico que mostrava a hora errada, estava 19 horas atrazado.

Para os ouvintes que ainda estavam céticos, isso não os fez mudar completamente de idéia, mas houve uma sensivel mudança.

- Mas, afinal, por que está nos contando isso? - perguntou um dos ouvintes, e proceguiu - Imagino que isso é uma informação extremamente sigilosa, algo assim teria implicações imprevisiveis e muito sérias nna sociedade.
- Senhor, a pesquisa começou há 18 dias, precisamente quando as pilotos Pamela T. e Camila M. sumiram, como deve saber, a viagem Terra-Lua não demoraria tanto, xcaso ela tivessem desobedecido a ordem de uso das hiper-vias, há testemunhas e indicios para acreditarmos que elas tenham sido transportadas para o ínicio do século passado, por pedido da Presidente do Conselho, eu organizei junto com o General Logan uma missão de resgate, e vocês são o grupo com melhor preparação.
Houveram breves murmurios com as palavras de Mariane, então ela seguiu:
- Todos vocês são capazes de pilotar veículos aéreos do ínicio do século, tem baixo índice de dependência à Rede, boa saúde física e mental, baixo índice de nano-colonização e não possuem nenhum aprimoramento biológico ou bio-mecânico. Nenhum de vocês tem vinculos com os militares, nem laços de comprometimento que os impeça de seguir essa viagem, todos tem bons perfils psicológicos, e habilidades apreciaveis. Caso aceitaem participar dessa missão, receberão treinamento ministrado pelo próprio General Logan, que, acabo de saber, é o coordenador do DEEP Mi -e, sim, esse departamento existe. Essa, senhoras e senhores, éuma oportunidade única, comparavel apenas com o dos primeiros nomades humanos, que colonizaram a Terra, e à dos primeiros astronautas.
- E que lugar é esse? - perguntou a piloto 0, que chegará de Houston, Texas, ao local num veículo sem janelas, como todos os demais pilotos e cientistas.
- Estamos no local mais isolado da Terra.-respondeu ela, sentindo o olhar de Arjen mais aguçado por um momento.
-------------------------------------
Continua(?)

21 de abril de 2007

Episódio 10

Pô, desde o último Post foram mais de 300 visualisações, (ok, umas 200 devem ter sido minhas rs) mas custa deixar uma opinião? =P

Para quem interessar, minha vida tá como sempre, uma bagunça... O que não implica em estar ruim. A facudade deu uma aliviada, tranquei FUV(calculo) e F.Mecânicos(fisica). Agora acho que dá pra levar sem stress.

Nada mais a declarar, a não ser...:

Well, demorei mais do que gostaria, mas aqui está o 10º Episódio;
--------------------------------------------------
Episódio 10
Série: Crônica nº22
Título: O lugar mais isolado da Terra pt.I

Sol do meio dia, um tecido entre as costas e a areia, a brisa do pacifico, a som das ondas quebrando.
15 anos antes, ele estaria muito alegre, brincando na água. 5 anos antes ele recusaria a situação.
Hoje, já adulto, ele apreciava a tranquilidade da situação, e gostava ainda mais de ter toda a praia e toda a ilha para si mesmo.
A tranquilidade contrastava com o resto do cotidiano. Pilotar orbitais não era tranquilo, tão pouco qualquer outro ultra-esporte;

Calor...
Nada melhor do que férias para quem pouco trabalhava.
A familia de Arjen era rica, o pai dele foi quem encomendou a construção da Ilha Marina (nome que homenageava a mãe de Arjen).

Depois de um cochilo sem sonhos, Arjen começou a se perguntar de onde teria vindo aquela areia, e as mudas das palmeiras, e a madeira(!) da qual a única casa da ilha era feita.
"Não importa" pensou e ia voltando ao sono quando algo diferente do vento e do marulho das ondas chegou a orelha dele, um pequeno caramguejo.
"Eita!" pensou jogando o caramguejo na praia.
Ele se sentou na areia para observar o caramguejo e levantou o óculos escuro.
No horizonte havia um ponto preto se aproximando. "Saco, isso não é uma núvem, espero que passem direto! Pô, nem de férias a imprensa me dá sussego?"
O helicóptero pousou na ilha causando uma pequena tempestade de areia e uma mulher jovem saiu dele.
Arjen, que já começava a ficar mau-humorado com a visita inesperada mudou de expressão assim que reconheceu quem vinha no meio do vento e areia.

- Mariane? - Perguntou a si mesmo em voz alta, sem acreditar - É assim que você gasta o investimento que eu fiz nas suas pesquisas mulher? Viajando para ver os amigos? - Completou com um sorriso no rosto.
- Não é seu dinheiro, esse aqui é d Conselho! - Respondeu antes de se abraçarem.

Ela explicou que a Presidente do Conselho em pessoa pediu para que ele participasse do projeto comandado por Mariane. Ele era um dos melhores pilotos do mundo, e, todos sabiam, um apaixonado pelo séc.XXI.

- Tô fora! - respondeu ele de pronto.
- Ahn? Mas por quê? De todos os candidatos, achei que você adoraria participar, se isso não for pioneirismo, nada mais é, que eu me lembre voce adora isso! Não?
- Sim, adoro, mas como voltariamos se resgatassemos elas?
- Eu vou reabrir uma passagem num dia e hora marcado, é só voar per ela, nada mais. - Respondeu Mariane.
- Quem mais vai?
- Bem, que eu saiba, Estela K. e mais uma piloto, que a Presidente não havia escolhido quando sai, e... não consigo conectar o CI na Rede aqui.
- Não tente, eu bloqueei a Rede aqui, só dá para se comunicar com aparelhos, esse lugar é o mais isolado da Terra, penso eu.
- Sua cara Arjen. E então, aceita?
- Sim, mas com uma condição.
- Qual?
- Quer ser trinado pelo chefe da D.E.P.P. Mi. .
- Eles são uma lenda urbana Arjen, não tem como.
- Não são uma lenda Mari, eu vi anteontem, eu estava em NY no dia da tentativa de golpe, e os caras da deep mi realmente estavam lá.
- Você estava em NY??
- Não é àtoa que eu sou autoridade em História Pós-Moderna, dá pra saber quando uma merda tá para acontecer. E os caras da deep mi estavam lá, eu vi! hahahaha o cara levanto um bloco sem tocar nele, e sem AGG nem dispositivos magnéticos, foi lindo!
- Se eles existissem, teriam apagado sua mente não?
- Duvido que tivessem tempo, a coisa por lá foi feia, e o choque da situação deixou um monte de gente desnorteada, oq deve ter encoberto as coisas. De qualquer forma, crendo ou não, pede isso para a Presidente.
- Tá bem. Tá bem. Então vamos?
- Mais uma pergunta Mari. Quem é Estela K.?
- O nome verdadeiro da Piloto Zero.
- O quê?! O nome da Zero é Estela K.?
- É, o que que tem? - Perguntou Mariane confusa
- Tem que ninguém sabe o nome dela verdadeiro! Ela sempre escondeu! K.? Oque significa esse K.??
- Não sei... Por que ela sempre escondeu?
- Por que é esperta, acho que a maioria das pessoas nem sabe que ela é mulher, deve pensar que é homem, as narrações em inglês não distinguem masculino e feminino. Se eu tivesse ocultado tão bem meu nome não seria perseguido pela mídia. Para o bem dela, espero que essa informação não vase.
- Nossa... - mariane estava um pouco perplexa, imaginando como deveria ser a vida de um piloto, preferia continuar sendo Física Teórica, e agora Experimental.
- Espere um momento, vou me vestir e fechar a casa, não é sempre que eu tenho uma carona bancada pelo governo.
- Certo, te espero, e bela ilha essa. - Comentou ela olhando em volta.
- Obrigado.

20 minutos mais tarde o helicóptero levantou vôo com um tripulante extra a bordo.
--------------------------------------------------------------------------

Enquanto isso, na Lua, Maya IV embarcava para o primeiro vôo tradicional Lua-Terra feito desde que o uso das hiper-vias se tornou único meio permitido e desde que as hipervias quebraram e as pilotos Camila e Pamela sumiram.
"Finalmente, que saco esse lugar!"

-------------------------------------------------------------------------
Continua(?)

3 de abril de 2007

"Militares"

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Episódio 9
Série: Episódios da Crônica nº22
Título: Militares

No mundo inteiro, as pessoas olharam ao mesmo tempo umas para as outras, com uma expressão de assombro e não-entendimento estampada nos rostos.
Momentos antes, em Nova York, a Antiga Sede da ONU estava cercada por 2 grupos de militares. Um dos grupos estava lá para proteger o prédio, o sistema, a Presidente e o Conselho. O outro estava lá para apoiar uma tentativa golpe.
Graças a ajuda de um grupo de elite do exército, o golpe foi mal sucedido. Isso no entanto causou um abalo no sistema, que parecia sólido até então. Pela primeira vez a possibilidade de alguém dominar o mundo começou a parecer mais que uma piada.
A Presidente falou, por meio dos canais de mídia e noticia da Rede, à humanidade e explicou a situação, e como efeito colateral ganhou uma consideravel força política com o episódio.
---
[Horas depois, ao amanhecer, Luciana entrou em contato com Mariane.]

"Bom dia Mari, como está o projeto?"

"Planejamento terminado! Dentro de 1 semana começamos os testes. Lu, como está?"

"Acabada, como aquele... irresponsavel tenta uma coisa dessas?! Segundo as leis do país dele, vai ser fuzilado se tudo der certo"

"Bem, isso vai resolver o sintoma, mas quanto a raíz do problema... quem serão os escolhidos para a missão de salvamento?"

"Não sei ainda, não posso mais confiar nas forças armadas completamente, não podemos deixar vazar que você construiu uma máquina desse tipo, isso limita muito as coisas"

"E não pode confiar nem mesmo nos que defenderam a sede da ONU?"

"Em uns poucos, mas eles iriam chamar a atenção em se mover para a ilha nesse momento. Como está foi o processo de construção?"

"Mais tranquilo do que eu podia esperar, o grupo ainda não entendeu para que ela serve nem como funciona, eu fiz pessoalmente as partes mais delicadas do sistema, sem elas, eles só podem supor"

"Mas... o que eles estão supondo?"

"Perceberam que é complexo e revolucionário, mas só"

"Ótimo, então só nós sabemos por enquanto."

"Seria bom que os escolhidos tivessem acesso ao treinamento militar, e soubessem se virar bem sem a Rede e as facilidades atuais, considerando o destino deles"

"Acho que vou pegar novatos e pedir para alguém de confiança treina-los, falo com você ainda está semana, Até mais"

"Até."

---

[Dias depois, Parque Nacional Canaima]

Um pequeno helicóptero voava centenas de metros acima da vastidão verde e pousava em cima de uma. A piloto sentia-se a única humana num raio de quilometros.
O Helicóptero pousou próximo ao abismo do Salto Angel, a maior cachoeira do mundo.
Ela pegou a única lembrança que tinha da sua avó, um aparelinho quase centenário que guardava músicas, e colocou num bolso interno dentro da jaqueta, fechou-a e saiu do helicótero com uma mochila na mão.
O vento era forte e úmido, ela tirou da molhila e desamaçou um monte de tecido no chão.
Puxou algumas linhas e o vento abriu o parapente, que assumiu forma. Ela correu e saltou. O ela fez o CI começar a registrar em video e conceito o que se passava.
Nesse momento uma música começou a tocar no player que ela trazia: Hotel California, de uma banda que ela não conhecia.
A sensação era incrivel. "Eles devem ter sido bons! Deve ser por isso que o Arjen não desliga o som nas provas".
Planar ouvindo aquilo era funcionava melhor doque muitas terapias, ou pelo menos funcionava para ela. Depois de ir sozinha ao parque, ela costumava se sentir pronta para vida novamente.

Estela era muito reservada, não costumava se relacionar com ninguém. Poucas pessoas aguentavam uma rotina tão solitária, para ela era só a rotina da vida. "Sempre foi assim, e será assim até eu decidir que quero mudar".

Mesmo com fones de ouvido grandes e o som do vento para abafar, ela começou a discernir um som de turbinas se aproximando por cima, mas ainda longe. Isso tirou a concentração do que fazia.
Ela baixou a altitude do parapente e chegou ao chão. A música terminou e logo em seguida uma aeronave do exército cortou o céu e fez a volta, diminuindo a velocidade.
A aeronave pousou a metros do helicóptero da Piloto Zero. "Mas que droga é essa?"
Pelo CI, ela fez o helicóptero levantar vôo e descer até onde ela estava. Ela embarcou e voltou ao topo do Salto Angel.
Lá esperava um homem fardado, de quase 30 anos, com uma carta em antigo papel-D.

(Homem Fardado)"Fui designado para acompanha-la, as informações que precisa estão na carta, esta é uma solicitação especial do Membro Superior do Conselho Mundial da ONU, a carta está codificada e o seu conteúdo só pode ser lido por você. Você acaba de ser promivida ao cargo de Sargento"

(P-0) "Do que está falando? Eu não sou militar. Um momento..." - Ela começa a ler o documento, acha estranho e olha para o homem fardado -"Isso deve ser piada"

(Homem Fardado)"Não é, e você tem hora marcada."

(P-0)"Eu não sou militar, e como você conseguiu autorização pra usar esse tipo de nave?"

(Homem Fardado)"Uso exclusivo para casos urgentes, e agora você é."

(P-0)"Pode esquecer, não vou a lugar nenhum com você."

(Homem Fardado)"Tenho ordens de leva-la o mais breve possível"

(P-0)"Tente" - disse ela com um sorriso desdenhoso no rosto e desligando o CI.

Antes que o homem fardado conseguisse concluir o primeiro movimento, ele estava desarmado e sua pistola estava caindo, o Salto Angel tem mais de 900 metros de altura.
Ele se assustou com a velocidade dela, mas não desanimou e tendou imobilizada. Sem entender novamente como chegou lá, ele estava no chão, e imobilizado pela jovem que decididamente não parecia ter uma aparência ameaçadora.

(P-0)"Eu esperava um treinamento melhor dos soldados" disse ela zombando do homem.

(Homem Fardado)"Eu não tenho escolha, e isso não é piada, a Presidente do Conselho foi quem enviou isso, pessoalmente, só estou cumprindo ordens."

(P-0)"Pra onde quer me levar?"

(Homem Fardado)"Texas, EUA"

(P-0)"O que tem lá?"

(Homem Fardado)"Não sei, não tenho acesso a essa informação"

(P-0)"Uhn..." - Ela considerou a situação e tomou uma decisão. "Muito bem, eu vou, mas eu piloto" - Disse ainda sem libertar o militar.

(Homem Fardado)"Não tenho permissão pra isso"

(P-0)"É pegar ou largar, e pelo que li, você não tem muita escolha"

(Homem Fardado)"Só se ficar entre nós" - disse o militar cedendo. "Tô fudido..." pensou ele.

(P-0)"Combinado" - Ela sorriu vitoriosa e soltou o homem, que levantou com cara de quem tinha a honra ferida.

Ela ligou o CI e mandou que o helicóptero voltasse em piloto autimático para a origem, uma cidadezinha no Brasil.
Entrou na Aeronave do militar e ocupou a posição de piloto.
Ele entrou na outra cabine. A nave subiu e partiu.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Contínua(?)

Quanto a mim, só tenho a dizer que quando me disseram que a vida é dificil, eu não levei a sério ¬¬. Faculdade é foda =/