30 de junho de 2006

Perguntas estupidas! Não tem respostas... (ainda bem)

Se for um castigo, que a redenção não falhe
Se for uma prova, que eu prove minha virtude
Se for simplesmente para viver,
que seja da melhor forma.

Não vejo um sentido para o TODO,
mas sinceramente, por que haveria um?
Por que procurar tanto algo que
pode acabar com toda crença ou fé?
Ou construir algo maior que a imaginação?
E que invariavelmente está além de qualquer
compreensão por nossos olhos e mentes?

Viver, prazer, sofrer, criar, destruir...
antagonismos aos montes, e nenhum exclui,
só acrescenta.
Não é possivel viver sem querer tudo?
Aceitar tanto o bom quanto o ruim?
e fugir de extremos desnecessários?

Não há nada de errado em não gostar
do desconhecido, mas fugir sem mesmo
curiosidade não leva à nada melhor
que o eterno caminhar pela vastidão,
sem guia, sem luz e sem proteção.

Não pensar nunca no amanhã,
nem mesmo no hoje, só no extrito momento
e em si mesmo. Não leva à nada.

Se viciar em sentimentos alheios,
ou pessoas, ou coisas...
Viver simplesmente não basta?
Lutar pelo que se quer,
mas sem a pretenção de querer
algo que pode ser uma lenda
ilusão, ou seja lá o que for.

Quem sabe a verdade?
Quem acha que sabe?
Quem pode me revelar?
Onde estão os prodigios?
As recompensas?
A felicidade (plena?)?

Viver é vagar ou divagar?
Não basta ser?
Temos quer ser, ter, fazer...

E esse sentimento de que tudo está errado?
E essa vontade de saber?
Alguém pode me explicar?

(EU, AJ, há pouco)

-/-
SACO!(nova expressão q eu uso...)
Não posso ficar escrevendo aqui, mas do que adianta guardar isso só pra mim?
Vai acrescentar oq? Vai mudar oq? Nada, imagino...
Acaba que isso é narcisismo e uma forma de sublimar algum sentimento ruim (mas não adianta TAANNTTTOOO assim ¬¬, continuo achando que estou deprimido... - é isso ou um tipo de hipocondria de doenças psicológicas... maldita lógica freudiana - Hollow Feeling)
Depois eu termino os contos que comecei a escrever aqui.

15 de junho de 2006


Como jah fui... hehehehe Posted by Picasa

11 de junho de 2006

Sobre o Meu Vazio

Meu Vazio

O que dizer?
Desde o ínicio eu sabia
que tudo isso não daria em nada
Tudo tão transitório
Belo sim, não nego
Muito bom, realmente
Mas afinal, no final
desprovido de propósito,
sentido, vontade, sentimento.

Mundo no futuro do pretérito
do que seria, e não será,
das infinitas possibilidades
jamais realizaveis.

Tudo, ao meu ver
se resume ao vazio
da minha alma.

Mesmo vazio que me move
à todo momento
o mesmo que nunca será saciado
(somente domado)
as vezes (como essa)
ainda me consome.

Deixe estar.
Tudo é transitório.
A Dor e o vazio também.
Se não passarem por si,
passam comigo.

Arthur Evangelista Julião 11 de junho de 2006 - 23h29

[meio poético, sim... mas minha sexta feira foi assim =o)]

-/-

No mais, td às mil maravilhas... ou quase...
De qualquer forma: no balanço final, o saldo emocional ta positivo.

8 de junho de 2006

Não Julgue

Walking In My Shoes

Depeche Mode

Composição: Martin Lee Gore

I would tell you about the things they put me through
The pain I've been subjected to
But the Lord himself would blush
The countless feasts laid at my feet
Forbidden fruits for me to eat
But I think your pulse would start to rush

Now I'm not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes

You'll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes

Morality would frown upon
Decency look down upon
The scapegoat fate's made of me
But I promise now, my judge and jurors
My intentions couldn't have been purer
My case is easy to see

I'm not looking for a clearer conscience
Peace of mind after what I've been through
And before we talk of any repentance
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes

You'll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes

Now I'm not looking for absolution
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes

You'll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
You'll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes

7 de junho de 2006

Parte II

[Antes de mais nada:
Prologo, Símbolos na Pedra, parte II]
"Foi então que ouviu a porta do banheiro se abrir e entrou numa das divisória de vazo sanitario."

Ela se escondeu tão rápido quanto pode. não estava carregando nada na hora e levantou as pernas ao sentar no vazo, fez isso com um silêncio consideravel, nem mesmo respirava.
Passos ecoaram pelo banheiro ("passos decididos" Ana pensou), quem quer que fosse no banheiro, por algum motivo, deixou-a intrigada. Os passos levaram essa pessoa à pia onde, imaginou Ana, estava caído o bloco de pedra. Então uma bela feminina e desconhecida voz falou no banheiro:
- Ah! Como eu me esqueci! Droga mulher! Não pode deixar coisas assim numa universidade, se não quiser prolemas com os "caras" - Disse a voz à si mesma - Uhm, tudo bem, já está aqui, agora é só devolver ao dono.

Os passos seguiram para a porta e Ana chegou a sentir um breve alivio. Porém antes da porta do banheiro fazer o barulho de sempre ao ser aberta os passos pararam subitamente, foram subistituidos por um rápido murmúrio que não parecia fazer sentido, e depois a voz:
- Ana! sei que está aqui, me procure quando estiver pronta pra saber a verdade - Disse a voz, num tom alegre, mas mesmo assim assustador para Ana, que até o momento pensava estar incógnita lá, antes que a garota escondida fizesse qualquer coisa a porta da banheiro se abriu e fechou e o banheiro silênciou mais uma vez.

Ana, saiu da divisória rapidamente, mas não alcançou a pessoa que estiverá lá há pouco, nem menos no corredor, que estava vazio.
Pensamentos confusos sobre sua prova e a "mulher decidida" no banheiro, mas principalmente sobre o murmúrio mal-ouvido e sobre os símbolos inscritos na pedra("que pedra? marmore talvez, não sei direito").


Capitulo I
As ruas estavam molhadas quando voltava para o apartamento aquela noite.
Enquanto isso, uns quilometros dali as ruas já estavam secas apesar da chuva diurna, mas uma densa névoa(talvez de fumaça) cobria a praça próxima ao Terminal São Mateus, e apenas as luzes do Terminal iluminavam as proximidades. Um rapaz que passara o dia sentado em posição de lótus e com os olhos fechados, debaixo do coberto, aparentemente sem perceber a chuva, ou o frio que fazia. Ele estava vestido com uma roupa de pano simples, em cores originalmente brancas, mas já amareladas pelo uso. Ele trazia também um bastão de madeira colocado à sua frente, com 80 cm de largura, com a grossura de um cabo da vassoura, porém muito bem tratado, e com inscrições de ideogramas em sua extenção.
Naquela hora não haviam estrelas no céu ou tranzeuntes na rua, com excessão de dois mendigos que acabaram de acordar e dos onibus que vez ou outra quebravam o silencio próximo.

Depois de observarem um tempo o rapaz, que era magro e de estatura média, concluiram que ele poderia ter algum dinheiro ou que poderiam vender o bastão dele como artezanato. Resolveram então se levantar e ir até lá.
Cada passo que davam se tornava mais dificil, sem motivos aparentes eles se sentiram observados pesadamente, indo de encontro a uma vítima que parecia desprotegida.
O vento ficou mais fraco e mais lento até parar, porém o ambiente ao redor deles ficou mais frio e mais enevoado. Quando estavam quase no centro da praça, ambos tinham um desejo intenso de não continuar, e parar, e até mesmo fuigir.
Faltavam uns 10 passos até o rapaz, sentado ainda imóvel.
Um Silêncio Pesado se abateu sobre a dupla, nem o Terminal parecia próximo.
A Praça Escura os rodeava de forma sufocante.
Já na entrada do coberto eles pararam, quase congelados por um temor intragável.
O rapaz abriu os olhos, e sua voz ecoou em sua mentes enquanto ele falava...
{Continua}

-/-

Novidades:

Novo Template(de novo ¬¬, em caso de bugs me avisem please...)
Vida Normal... (vendo o passado e o futuro de novos ângulos)
Observando tristemente o Futuro do Pretérito
Volta às aulas
O mundo não acabou no dia 6/6/06... Mas o filme A Profecia é bom.
Sem mais, por enquanto.