[Antes de mais nada:
Prologo, Símbolos na Pedra, parte II]
"Foi então que ouviu a porta do banheiro se abrir e entrou numa das divisória de vazo sanitario."
Ela se escondeu tão rápido quanto pode. não estava carregando nada na hora e levantou as pernas ao sentar no vazo, fez isso com um silêncio consideravel, nem mesmo respirava.
Passos ecoaram pelo banheiro ("passos decididos" Ana pensou), quem quer que fosse no banheiro, por algum motivo, deixou-a intrigada. Os passos levaram essa pessoa à pia onde, imaginou Ana, estava caído o bloco de pedra. Então uma bela feminina e desconhecida voz falou no banheiro:
- Ah! Como eu me esqueci! Droga mulher! Não pode deixar coisas assim numa universidade, se não quiser prolemas com os "caras" - Disse a voz à si mesma - Uhm, tudo bem, já está aqui, agora é só devolver ao dono.
Os passos seguiram para a porta e Ana chegou a sentir um breve alivio. Porém antes da porta do banheiro fazer o barulho de sempre ao ser aberta os passos pararam subitamente, foram subistituidos por um rápido murmúrio que não parecia fazer sentido, e depois a voz:
- Ana! sei que está aqui, me procure quando estiver pronta pra saber a verdade - Disse a voz, num tom alegre, mas mesmo assim assustador para Ana, que até o momento pensava estar incógnita lá, antes que a garota escondida fizesse qualquer coisa a porta da banheiro se abriu e fechou e o banheiro silênciou mais uma vez.
Ana, saiu da divisória rapidamente, mas não alcançou a pessoa que estiverá lá há pouco, nem menos no corredor, que estava vazio.
Pensamentos confusos sobre sua prova e a "mulher decidida" no banheiro, mas principalmente sobre o murmúrio mal-ouvido e sobre os símbolos inscritos na pedra("que pedra? marmore talvez, não sei direito").
Capitulo I
As ruas estavam molhadas quando voltava para o apartamento aquela noite.
Enquanto isso, uns quilometros dali as ruas já estavam secas apesar da chuva diurna, mas uma densa névoa(talvez de fumaça) cobria a praça próxima ao Terminal São Mateus, e apenas as luzes do Terminal iluminavam as proximidades. Um rapaz que passara o dia sentado em posição de lótus e com os olhos fechados, debaixo do coberto, aparentemente sem perceber a chuva, ou o frio que fazia. Ele estava vestido com uma roupa de pano simples, em cores originalmente brancas, mas já amareladas pelo uso. Ele trazia também um bastão de madeira colocado à sua frente, com 80 cm de largura, com a grossura de um cabo da vassoura, porém muito bem tratado, e com inscrições de ideogramas em sua extenção.
Naquela hora não haviam estrelas no céu ou tranzeuntes na rua, com excessão de dois mendigos que acabaram de acordar e dos onibus que vez ou outra quebravam o silencio próximo.
Depois de observarem um tempo o rapaz, que era magro e de estatura média, concluiram que ele poderia ter algum dinheiro ou que poderiam vender o bastão dele como artezanato. Resolveram então se levantar e ir até lá.
Cada passo que davam se tornava mais dificil, sem motivos aparentes eles se sentiram observados pesadamente, indo de encontro a uma vítima que parecia desprotegida.
O vento ficou mais fraco e mais lento até parar, porém o ambiente ao redor deles ficou mais frio e mais enevoado. Quando estavam quase no centro da praça, ambos tinham um desejo intenso de não continuar, e parar, e até mesmo fuigir.
Faltavam uns 10 passos até o rapaz, sentado ainda imóvel.
Um Silêncio Pesado se abateu sobre a dupla, nem o Terminal parecia próximo.
A Praça Escura os rodeava de forma sufocante.
Já na entrada do coberto eles pararam, quase congelados por um temor intragável.
O rapaz abriu os olhos, e sua voz ecoou em sua mentes enquanto ele falava...
{Continua}
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Novidades:
Novo Template(de novo ¬¬, em caso de bugs me avisem please...)
Vida Normal... (vendo o passado e o futuro de novos ângulos)
Observando tristemente o Futuro do Pretérito
Volta às aulas
O mundo não acabou no dia 6/6/06... Mas o filme A Profecia é bom.
Sem mais, por enquanto.
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